sexta-feira, 29 de julho de 2011

NOSSA!!!!

Só de ler o post da Lu fiquei cansada. Eu a conheço e sei que ela não para um segundo, se até ela ficou esgotada, aff deve ser de lascar. Eu me senti ansiosa só de ler. Acompanhei pelo face os preparativos do casamento e devo dizer que ela foi incansável, detalhista, apaixonada e inspirada. Queria ter 50% da vitalidade da Lu para esse assunto e, embora concorde que casar seja um sonho feminino, eu também acredito que esse momento pode acontecer de outras formas e, ainda sim, possa ser inesquecível...
Resta saber de quais formas podemos realizar, assim como, aquela que tem mais a ver com o nosso jeito, o nosso orçamento e o nosso estilo de vida.

Um beijão, principalmente pra ti, Lu!!!!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Falando sobre CASAMENTO...

Por Luciana Schmidt (Texto escrito por minha querida amiga, que acabou de casar. LINDA!!!)


Após algumas horas conversando com a Dani pelo Twitter e Facebook começamos a falar sobre casamento. Aliás, eu passei a tarde envolvida com este assunto, fazendo o convite da minha irmã que casa no final deste ano. Conversa vai, conversa vem, a Dani me convidou para escrever sobre o tema. Juro que vou tentar ser objetiva, mas tenho tanta coisa para falar.
Casei este ano, não sou uma “expert” no assunto não. Mas desde que fiquei noiva me envolvi com os preparativos, li muito sobre o assunto e participei de comunidades e encontros relacionados ao tema. É muito difícil e cansativo organizar uma cerimônia. São inúmeros detalhes que tomam todo nosso tempo e só mesmo uma noiva para entender outra noiva. Existem diferentes tipos de noivas: rica, pobre, fútil, prática, desligada, estressada, mas com uma coisa em comum: todas sonham que tudo dê muito certo e seja inesquecível.
Meu noivo (atual marido) pagou seus pecados comigo. Eu respirei casamento durante 1 ano e 3 meses. Se grávida tem desejos que devem ser realizados, noivas tem sonhos e planos que devem ser respeitados. Claro que a opinião do noivo é importante, mas a verdade é que o grande dia geralmente é sonhado, idealizado e concretizado por nós mulheres.
Enquanto as pessoas (incluindo os noivos) acham que reservar a igreja, o salão, o vestido e os documentos são tudo para fazer uma cerimônia e recepção perfeitas, eu digo: isso é só o começo. Convite, bolo, doces, decoração, roupa dos pais, padrinhos e outros componentes do cortejo, lembrancinhas, músicas, fotos, filmagem, lista de convidados e por aí vai. Poderia ficar aqui citando tantos itens, mas coitados dos leitores. Não tem como uma noiva não enlouquecer! Aí vem os pesadelos, a gastrite, as brigas em casa, o choro... Na minha opinião, noivas são mulheres em constante TPM e os noivos, heróis.
E finalmente chega o GRANDE DIA. Ansiedade, nervosismo, felicidade, um misto de sensações. Como foi meu casamento? Foi lindo, perfeito, curti cada momento, mas não lembro de nada que o padre falou, fui relaxar só quando a festa começou e já não tinha protocolos a seguir. Ainda bem que investi em filmagem, vale muito a pena, só assim pude recordar as palavras ditas na igreja.
E viveram felizes para sempre... Será? Quem veio nos contar como foi a vida de Cinderela e seu Príncipe?
O casamento na verdade é o dia-a-dia, é cada manhã que acordamos e olhamos pro lado, é ceder sempre que necessário, é se esforçar para ver o outro bem, é querer fazer dar certo. Claro, querer fazer dar certo é muito importante, é imprescindível. Ninguém casa hoje pensando em separar-se amanhã. Estar ao lado de outra pessoa por toda vida e por escolha é difícil sim. Somos seres diferentes, a adaptação é complicada, temos manias, qualidades, mas muitos defeitos e precisamos lutar diariamente para que essa história realmente tenha um final feliz.
Casamento é uma instituição falida? Não acredito nisso. Quando existe amor de verdade conseguimos vencer todos os obstáculos. Se viver fosse fácil não teria a menor graça.

Obrigada Lu, adorei!!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Que HOMENS são esses que marcaram e marcam a minha vida?

Olá!!! Hoje eu quero falar sobre alguns homens que eu amo...
O nome do primeiro que conheci, quando eu tinha 12 anos, é Fábio, e eu nem imaginava o lugar que ele iria ocupar HOJE na minha vida. A vida é mesmo muito engraçada e cheinha de surpresas!!!
O Carlinhos foi o primeiro de fato, aos 15 anos. Era e é um português baixinho, gordinho, careca e bigodudo. Uma pessoa tranquila e bastante gostosa de se conviver. Ele era, até certo ponto, bem reservado. Sua forma de me agradar era através de seu sorriso tímido, da troca de meia dúzia de palavras e, principalmente, com o churrasco de domingo. Sempre havia um pedaço de carne macio e bem assado, a mim reservado, que ele servia com muito orgulho. Um homem discreto, que acordava às 5h da manhã para abrir seu bar, localizado na Avenida Azenha em Porto Alegre, e a meia noite ainda tinha energia para passear com o cachorro. Apesar de sua discrição, no dia em que eu passei no vestibular ele ficou tão feliz, que catou foguetes, que haviam sobrado da festa de Ano Novo, e os estourou alucinadamente na varanda da casa de praia. Foi demais!!!
Enio foi o segundo, nos conhecemos quando eu tinha 20 anos. Ele era e é, um paulista, de Jundiaí, descendente de italianos, que adorava armas. Não à toa, tinha um estande de tiros e seu filho atirava como ninguém, mesmo não tendo a mesma paixão do pai. O Enio gostava de fazer todos pensarem que ele era uma pessoa difícil e rude. Estava sempre reclamando de algo. Na verdade, ele não sabia bem lidar com seus sentimentos e, por isso, acabava afastando quem ele mais queria ter por perto, seus filhos. Eu nunca deixei que aquela cara de "mau" me enganasse, e sempre o achei uma "manteiga derretida". Ele sempre demonstrou muito carinho por mim e me chamava, carinhosamente de "gaúcha fajuta", porque eu não comia carne (naquela época) e nem sabia fazer chimarrão. Eu emprestei um livro a ele, intitulado "Perdas Necessárias" e ele nunca quis devolvê-lo, resolvi encarar aquilo como uma "Perda Necessária" e fiquei bem orgulhosa por ele ter apreciado tanto aquela leitura.
Aos 27 anos conheci o Paulo Fernando, ele estava sempre de boina, andava com um cigarro pendurado em um dos cantos da boca, era de poucas palavras e fazia serviços de marcenaria em casa. Uma pessoa muito tímida! Quando ele tomava uma cervejinha, demonstrava seu enorme coração, chorava, dizia o que sentia e tentava se aproximar das pessoas que ele amava. Um dia ele sentou aos pés da minha cama e, chorando, me fez confidências, parecendo uma criança magoada. Naquele dia, ele conseguiu dizer o quanto gostava de mim. Demonstrava seu carinho enorme, tentando amenizar algumas situações e preparando algumas delícias na cozinha. Que saudade!!!
Com 28 anos entrei para a família do Ricardo, um Médico de Quaraí, uma cidade pequena do Rio Grande do Sul, que faz divisa com o Uruguai, ele trabalhava e trabalha como diretor de um Hospital aqui de Porto Alegre. Conhecido como pessoa de gênio difícil, eu me dei bem com ele desde o primeiro dia. Sempre demonstrou o quanto estava feliz com a minha presença e como ficava seguro ao saber que era eu quem cuidava da sua princesa, Júlia. Um dia eu resolvi contrariá-lo e ele me fez chorar, porém, assim que ficou sabendo da minha mágoa tratou de "consertá-la". É claro que ele não pediu desculpas, mas fez de tudo para que eu entendesse que (mesmo lhe sendo muito difícil fazer isso) ele estava se desculpando. A sua alegria era reunir a família em um bom restaurante ou em uma viagem. Uma pessoa muito especial e de coração mole, mas que tinha o dom de conseguir esconder isso dos seus filhos. Uma pessoa e tanto!!!
Aos 35 anos eu reencontrei o Fábio, um paulista, nem sei de que cidade daquele Estado, um sujeito simples, de sorriso largo e simpatia "latejante". Dono de uma inteligência admirável e muito "tino" para os negócios. Quando eu conheci esse sujeito, a quem hoje chamo, carinhosamente, de Gonçalves (que não é seu sobrenome - é um apelido) eu era uma adolescente, hoje sou uma mulher. Pra gente ver como a vida dá voltas. Ô se dá!!! Ele tem uma maneira inusitada de interagir comigo, que é, curiosamente, implicar todo o tempo, o tempo todo. Eu sei "lê-lo" bem, ele gosta de mim sim, porque EU só implico com quem em gosto, logo, imagino que ele faça o mesmo. Além disso, ele tem o dom de me faz sentir cuidada, protegida e querida. É um prazer estar na sua companhia!!! Eu adoro, declaradamente, o Gonçalves!!!

Mas, afinal!!! Vocês devem estar curiosos para saber quem são esses homens. Estou errada? Eles são pessoas que estiveram (e o Fábio está, apesar de dizer que os namoros do filho não passam de 6 meses :)), na minha vida, ocupando o lugar de SOGRO. Hoje eu comi uma feijoada, feita pelo meu sogro, que fará aniversário terça-feira, e o episódio me inspirou a escrever sobre ele e a pensar nas outras pessoas que ocuparam esse espaço na minha vida e sempre irão ocupar um lugar privilegiado no meu coração. Eu sempre tive muita sorte com os meus sogros, muito mais do que com os filhos deles, na verdade!!! ;)

Eu digo em alto e bom som: Como é bom ter um sogrinho!!!! ;)

Beijos e até a próxima!!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Perdas INEVITÁVEIS... Como lidar com elas, se são inevitáveis?

Olá amigos!!!

Quem acompanha o blog, sabe da minha Mary, sabe que eu tinha a mais absoluta certeza de que eu a veria de novo, viva e sorridente, fora do hospital. Não foi o que aconteceu!!! Não achei justo!!! Mas quem sou eu? Uma pessoa única, como todas as outras, cheia de qualidades e defeitos e cheia de dúvidas...
Há muitos anos atrás, na faculdade de Pedagogia, uma professora, da disciplina de psicanálise, nos fez ler o livro: Perdas Necessárias, da autora Judith Viorst. O livro fala das perdas que vamos tendo ao longo da nossa vida e o quanto elas são necessárias para nosso crescimento. Algumas perdas, além de necessárias, são inevitáveis, assim como os processos de luto pelos quais passamos.
A morte é uma perda inevitável, mas também necessária, pois, queiramos ou não, a morte faz parte da vida. Embora gostemos de pensar que a morte faz parte da vida só quando acontece com pessoas de bastante idade, isso não é realidade. Viver é um risco, logo, estamos nos arriscando todos os dias. Mesmo sabendo disso, cada perda, principalmente a que é causada pela morte, é encarada por cada pessoa, a partir de suas experiências, expectativas, crenças, etc. Cada um encara cada morte de uma maneira diferente...
A morte da minha Mary foi pra mim um choque. Ela era linda, elegante, alegre, feliz, parceira, faceira, enfim, nem tenho palavras. Quando ela chegava, o ambiente ficava mais leve e eu ficava, com certeza, mais feliz. Eu tive o privilégio de estar com ela na passagem de ano muitas vezes, de 2010 para 2011, também. Era incrível, como quando ela estava junto, tudo ficava mais divertido. Minha avó, que é uma pessoa difícil, e tinha ciúmes da amizade da Mary com a minha mãe, fazia cara feia pra ela. Eu ficava com vergonha, pedia desculpa e ela dizia: "Daniela!!! Ela é velha, tu tem que entender, Daniela!! Eu nem tô!!" E sacudia os ombros. Kkkkkk!!! A Mary era mesmo única!!! Parece que eu a enxergo fazendo e dizendo essas coisas!!! É incrível!!!
Eu poderia passar horas escrevendo, explicando porque eu gostava tanto da Mary, mas acho que vou cansar quem estiver lendo, portanto, só preciso dizer que está sendo realmente  muito difícil de encarar essa, mas eu acredito que seja uma bela ou baita lição de vida. 
Há 4 anos atrás, eu perdi o meu pai de coração, o nome dele era Otto, e ele era apaixonado pela Mary, e ela por ele. Quando ele faleceu, eu perdi meu chão, minha segurança, minha estabilidade, meu maior e mais declarado fã. Ele e a Mary eram meus fãs mesmo, e eu deles (óbvio!!!), nos admirávamos mutuamente. Nada que alguém fizesse ou dissesse ia abalar isso, como nunca abalou. Quando ele faleceu, ela, que esteve conosco durante um ano e meio, tempo que durou sua doença - linfoma, me disse que era "bola pra frente", que ele tinha parado de sofrer, que em vida ele só trabalhava, e agora ia descansar em paz. Me disse que era importante rezar por ele e ficar alegre, porque ele não iria querer me ver triste. Eu sabia que era verdade, além disso, eu confiava muito na opinião da Mary, ela conhecia bem o meu paidrasto e a minha vida.
Foi com esse pensamento, e vivendo um dia de cada vez, que eu pude continuar a caminhada... Claro que com muita saudade, mas sempre buscando ser feliz, ser melhor como pessoa, como profissional, como mulher independente... As coisas que meu paidrasto esperava de mim, e que faziam a Mary me admirar. 
Com o tempo, a gente vai vendo que as pessoas que vão morrendo deixam de existir em carne e osso, mas as que fizeram diferença mesmo, acabam deixando suas marcas em nós e isso faz com que elas nos acompanhem por toda a vida. São pensamentos, aprendizados e lembranças que ninguém nos tira, nem a morte!!!
A experiência de uma enorme perda eu já tinha, ou melhor, duas enormes perdas: meu avô materno e meu paidrasto, mas o vô curtiu a vida e se foi com 84 anos, sem sofrimento. Meu paidrasto sofreu e definhou durante dezoito inacabáveis meses.
Antigamente, se alguém me perguntasse se eu preferia uma morte rápida ou lenta, eu ficaria em  dúvida. Hoje eu responderia com toda a certeza: rápida. Eu vi o meu paidrasto pedir para morrer e, mesmo assim, meu egoísmo foi maior e eu rezei para ele viver. Hoje eu penso diferente, penso que se for para a pessoa nos deixar, que ela sofra o mínimo possível. E nós?! A gente aguenta. Temos saúde e temos sempre a quem recorrer, com quem relembrar, quem nos dê um colo...
Diante de tudo, eu só posso dizer: Mary!!! Vai em paz, muita luz e sabedoria pra ti!!! 
E eu? Eu vou seguir os conselhos que a Mary me deu quando o meu paidrasto se foi. Além disso, sei que tenho muito dela em mim e terei para sempre... Estarei aqui para pedir colo, espernear, chorar sozinha, dar colo, ser parceira, conselheira, etc. e escrever aqui nesse blog, que tem sido para mim um espaço terapêutico muito bom. Espero estar fazendo alguma diferença para quem "perde" seu tempo, lendo o que eu escrevo.

Boa noite!! Beijos!!!

P.S. Fico devendo um texto sobre outras perdas, sejam elas inevitáveis ou necessárias, ou inevitáveis e necessárias!!!


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pato Fú...

http://www.youtube.com/watch?v=8k6vwQTZ-Xg


Canção Pra Você Viver Mais

Pato Fu

Nunca pensei um dia chegar
E te ouvir dizer:
Não é por mal
Mas vou te fazer chorar
Hoje vou te fazer chorar
Não tenho muito tempo
Tenho medo de ser um só
Tenho medo de ser só um
Alguém pra se lembrar
Alguém pra se lembrar
Alguém pra se lembrar
Faz um tempo eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais
Faz um tempo que eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais
Deixei que tudo desaparecesse
E perto do fim
Não pude mais encontrar
O amor ainda estava lá
O amor ainda estava lá
Faz um tempo eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais (repete mais 3x)
Uuuuh... uuuhhh... uuuuhh
Uuuuh... uuuhhh... uuuuhh
Faz um tempo eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais
Faz um tempo eu quis
Faz um tempo eu quis
Você viver mais (6x)
Uuuuh... uuuhhh... uuuuhh

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mary está tentando me ensinar algo, mas ainda não entendi o que é...

Minha Mary foi ocupar outro lugar, não sei qual e nem onde ele fica, mas  por merecimento, ele deve ser bom, deve ter luz, cheiro de flores e canto de pássaros...
Dói muito ela não estar mais aqui, perto de mim, dói saber que não serei mais a Dandan, que não vou ouvir mais aquela risada, ver aquele batom vermelho, saber que ela se foi sem conhecer o Fábio (fazer ok com o dedo e me dar uma piscadinha)... Dói eu não ter conseguido ir ao enterro me despedir.
 Ela foi guerreira, eu sei, e não merecia mais sofrer, mas falarei disso em outro momento, porque meu coração ainda tá fazendo força pra aceitar o irremediável. Agora eu vou tratar de respeitar o meu momento, o dela, o da nossa família e tentar entender o que aconteceu, procurando aprender coisas com mais esse revés. Eu te prometo Mary, a depressão não vai me pegar... Se tu encontrares meu vô e o Seu Otto por aí, avisa que tenho saudade, cuida deles e faz eles cuidarem de ti...
A vida é mesmo um grande mistério, e a morte faz parte dela, fazer o quê?

Beijos!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Acreditar nas adversidades, ou virar o jogo apostando em si mesmo? Um papo com os alunos...

Hoje, lá na escola, tivemos um momento bem legal com os alunos. Nos sentamos em um círculo, professores e alunos e batemos um papo bastante próximo. A nossa ideia era  falarmos, com muita sinceridade, com os alunos e os ouvirmos também. Falamos das mudanças que estão ocorrendo nas turmas de B30 este ano (que são muitas - falta e troca de professores), falamos dos perfis da turmas, dos nossos perfis de professores, dos alunos que amadureceram, dos que precisam melhorar, do porque do espelho de classe (um mapa contendo os lugares dos alunos), etc.
Os alunos também tiveram essa oportunidade, porém, se manifestaram pouco, o que já era esperado, uma vez que ainda não lhes foram proporcionados muitos momentos onde tenham a oportunidade de falar e dizer o que pensam. Mesmo  assim, entendi o encontro e o trabalho da tarde de hoje como muito positivos. 
Gostaria de falar, hoje, em específico, de um dos alunos que, diga-se de passagem, sempre teve problemas de indisciplina ao longo dos anos. Hoje, incrivelmente, ele conseguiu ficar sentado e até falar das coisas que o estavam preocupando. 
Ao serem perguntados se gostaram de deixar de estudar no turno da manhã, passando para a tarde, com  alunos maiores, esse aluno conseguiu dizer que de manhã não haviam os grandes, que tinham repetido de ano. Deu a entender que os maiores "repetentes" ficavam querendo que ele agisse de acordo com a vontade deles. Isso acontece porque muitos alunos ao irem para o turno da tarde, começam a faltar e acabam repetindo de ano, tornando-se maiores que os outros colegas. Não são repetentes, porque não assistem mais da metade das aulas.
Ao ouvi-lo, lembrei de um adolescente da turma que havíamos atendido anteriormente, aquele é vítima de bowlling por parte de alguns colegas, exigindo várias intervenções por parte dos professores e do SOE. Em certo momento, ele resolveu reverter a situação e apostar em si mesmo, independente do que os outros diziam ou achavam. Passou a procurar os profes para resolver dúvidas e insistiu em corrigir seus erros, disparou em conhecimento, avançou muito e teve sua auto-estima recuperada tendo sido bastante reconhecido e citado hoje.
Contei essa história para o primeiro aluno, aquele que estava se sentindo intimidado por colegas maiores. Eu disse a ele que ninguém é capaz  de decidir por nós, que as palavras dos outros não tem o poder de modificar quem a gente é, quem a gente quer ser. Foi então que me usei como exemplo. Expliquei a todos que eu havia ficado um tempo afastada da escola, que a minha doença é na cabeça e que tomo remédio todos os dias e talvez tenha que tomar pra sempre. Deixei claro que tem pessoas que pensam que sou doidinha, dizem ou insinuam que não quero trabalhar e devem achar que tenho menos valor. Mas EU sei que gosto e sou ótima professora, gosto de trabalhar sim, tomo remédio sim, mas não sou pior ou melhor que ninguém, amo ser quem sou e reconheço o meu valor, assim como várias outras pessoas também reconhecem. Eu disse que acredito que é isso que importa! Aquilo que a gente planta, significa escolher, pelo menos em grande parte, o que iremos colher. Mesmo que hajam coisas que não podemos mudar...
Ninguém tem o direito de nos fazer acreditar ou agir de forma diferente daquela que escolhemos pra nós, não podemos é esquecer que ações geram consequências e as palavras tem força, mas não são mais fortes do que os nossos atos...

Que tal cada um acreditar mais em si???

Beijokas!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ser chamada de Pequena e sentir-se tão grande...

Sabe quando a gente encontra alguém que nos faz sentir diferentes? A gente nem sabe explicar, mas no fundo, no fundo, vai rolar...
Pois é, no meu caso eu reencontrei. Eu conheci um gurizinho há 23 anos atrás, crescemos praticamente juntos, praticamente porque ele era vizinho e amigo do irmão da minha amigona, onde eu passava vários dias e até semanas, na época de adolescente. O irmão dela e o tal gurizinho tinham 8 anos, e nós 12. Nossas turmas eram diferentes, mesmo assim, permaneci acompanhando o crescimento dele até uns 18 anos, eu acho. Ele se mudou, casou. As duas famílias, a dele e a da minha amiga, se afastaram, e eu nunca mais soube dele. 
Continuei, porém, tendo contado com os amigos dele pelo Orkut e Facebook.
Um dia minha amiga, no Face, se referiu a filha dela como "furacão", fiz um comentário de quem não havia entendido, logo abaixo, ele fez um parecido. Kkkkkkk!!! Minha irmã teve que explicar. Foi engraçado!!!
Depois daquilo, ele pediu meu MSN para um amigo em comum, passamos a conversar. Eu estava em final de namoro, mas sem querer que acabasse, e ele, sem querer saber de namorar. Tinha casado com a namorada que eu conheci, se separado, vivido outra história e ficado sozinho.
Nosso papo girava em torno das lembranças do passado, era muita coisa. Ele nunca foi de falar muito, mas no MSN "falava bastante". :)
Meu namoro acabou antes do carnaval e, acho que umas duas semanas depois, combinamos de sair. Ele queria na quarta, eu não podia, fui ver o ensaio da banda dele na quinta. Reencontrei ele e outro amigo. Conversamos, rimos, relembramos... Foi muito legal!!! Bebi uma cerveja a mais nesse dia, não estou acostumada a beber. Ele me levou em casa... desci do carro e ele disse: "Vamos pro Rosa amanhã" (Praia do Rosa, em SC). Aceitei. No outro dia, eu estava dando aula, e recebi uma mensagem: Vamos pro Rosa? Respondi: Que horas? Ele respondeu: 22h. E eu disse: Ok!! Tudo estava acontecendo muito rápido, mas eu estava gostando.
Falei compulsivamente durante toda a viagem e pensava: Como é que essa coisa querida tá sozinha? Como cresceu!!! Que amor!!!, por outro lado, Dani, Dani!! Tu conheceu ele, e ele era uma criança!!!
Chegamos na pousada de madrugada, ficamos sozinhos na mesma casa, dormimos no mesmo quarto e conversamos até as 7h da manhã. Só fomos ficar no outro dia, à noite, e, desde então, não desgrudamos mais.
Apesar do pouco tempo, já passei por altos e baixos e ele esteve sempre comigo, grudadinho. Já ganhei café na cama, levei susto, ganhei colo, chá antes de dormir, vitamina... Acho que achei meu príncipe encantado!!! Um fofo! Uma pessoa única e rara, que me chama de PEQUENA e todos os dias me faz sentir enorme!!!!
Tô feliz!!!

                                                              BEIJOKAS!!!!

Tão bem
LULU SANTOS

Ela me encontrou
Eu tava por aí
Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal
Perdido, sozinho
Errando de bar em bar
Procurando não achar
Oh! Yeh! Yeh! Yeh!
Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem...
E ela me faz tão bem
E ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela...
(2x)
Ela me encontrou
Eu tava por aí
Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal
Cansado, perdido, fudido
Errando de bar em bar
Procurando não achar
Oh! Yeh! Yeh! Yeh!
Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem...
E ela me faz tão bem
Ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela...(2x)
Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem...
E ela me faz tão bem
E ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela
E ela me faz tão bem!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Um TESTE DE MÚLTIPLA ESCOLHA...

Olá!!!!

Fiquei alguns dias sem escrever, pois eu só tinha vontade de escrever sobre a Mary, fui visitá-la na sexta-feira e o médico disse que ela está melhor. Fiquei fazendo tanto pensamento positivo, que não pude pensar em outra coisa.

Essa noite tive insônia, mas foi o que eu chamo de insônia criativa, tive milhares de idéias e não fiquei pensando bobagens. É claro que isso tem o seu lado ruim, se eu começar a ter noites sem sono, uma atrás da outra, posso ter uma virada maníaca, o que, em português bem simples, quer dizer: sair da depressão e ir para o estado de euforia...

Eu fiz um teste de múltipla escolha para explicar como EU me sinto durante estes polos, algumas pessoas vão se identificar, outras não. Deixo bem claro que o teste não tem nada de científico, foi elaborado por mim, baseado nas minhas experiências. Admito que estereotipei um pouco alguns tópicos, mas a base é experiência própria...

Vamos ao TESTE:

Leia atentamente a frase e escolha apenas uma das alternativas abaixo (a, b, c ou d), de acordo com os seus sentimentos no dia de hoje, anote suas respostas e confira o seu resultado!!! :)

1) O dia lá fora está bem ensolarado, você:
a) Pensa: Que droga!!! Mais um motivo para eu ficar morrendo de culpa por só querer dormir e nem tenta sair da cama.
b) Fica feliz,  e dá um jeito de aproveitar o sol!!!!
c) Fica muito feliz, coloca no Orkut, no Facebook, no Twitter e no seu MSN, não se aguenta de tanta alegria e tira meia dúzia de amigas de casa para aproveitar o sol com você e, no meio do caminho vai fazendo mais um monte de amizades e carregando junto.
d) Nenhuma das anteriores.

2) Seu celular toca, você:
a) Se esconde embaixo do edredon e não atende, mas morre de culpa.
b) Atende e fala com a pessoa.
c) Atende e fala, fala, fala tanto, que a pessoa precisa lembrar que é ela quem está pagando.
d) Nenhuma das anteriores.

3) Ao entrar em um elevador com espelho, você:
a) Olha, mas nem dá bola para o que está vendo.
b) Dá uma espiadinha na aparência.
c) Se olha, gosta muito do que vê, se ajeita, passa batom e, se bobear, abana para a câmera.
d) Nenhuma das anteriores.

4) Numa festa com os seus amigos, você:
a) Parece um cactus parado em um canto, afinal, levaram você de arrasto e o seu corpo dói de cansaço.
b) Você dança, ri e se diverte, afinal adora sair com seus amigos.
c) Você é o mais sorridente, mais alegre, fala com todo mundo, conversa com quem não conhece. É a pessoa mais simpática do lugar.
d) Nenhuma das anteriores.

5) Você está no trabalho, sua chefe lhe pede que faça algo, não é da sua função, mas você sabe fazer, você:
a) Começa a chorar, o que era fácil, agora parece muuuito difícil.
b) Faz e fica feliz por sua competência.
c) Faz e fica feliz da vida por ser tão requisitado e competente. Se oferece para fazer o que mais precisar, afinal, cansaço não te pertence. Ou diz um sonoro não, afinal você não vai com a cara dela e ela que vá aprender a fazer.
d) Nenhuma das anteriores.

6) Numa visita ao cabeleireiro ou barbeiro, você:
a) Que visita? Tá louca?!
b) Faz o que é preciso e vai embora, talvez levando um shampoo novo.
c) Faz tudo o que o cabeleireiro (ou barbeiro) sugere, afinal, você precisa arrasar sempre!!!
d) Nenhuma das anteriores.

7) Em relação ao sono, você:
a) Se pudesse dormiria dias seguidos, afinal, seu cansaço é interminável. Ou não dorme e só pensa em tragédias a noite toda.
b) Dorme em média 8 horas por noite, quando é possível. 
c) Que dormir que nada...
d) Nenhuma das anteriores.

8) Sexta, sábado e domingo foram de festa, na segunda você:
a) Impossível!!! Eu?! Sair 3 dias seguidos?!
b) Quer descansar.
c) Já está pensando no que fazer a noite.
d) Nenhuma das anteriores.

9) Seu irmão pega um casaco seu emprestado, sem pedir, ao ver, você:
a) Nem liga, ou melhor, nem vê.
b) Diz a ele que podia ter lhe pedido, afinal o casaco é seu.
c) Você vira uma fúria e arma o maior barraco.
d) Nenhuma das anteriores.

10) Ao ver um blusão lindo num site de compras, você:
a) Ah não!! Tem que se cadastrar?! Não quero mais.
b) Compra, se estiver dentro o seu orçamento e  se você realmente gostar.
c) Compra!!! Ele é lindo, você não pode viver sem aquele blusão e, afinal, ele está parcelado em 10x no cartão.
d) Nenhuma das anteriores.

11) Numa discussão, você:
a) Se esconde embaixo do edredon e tampa os ouvidos.
b) Usa seus argumentos até ser convencido de que está errado, ou não.
c) Quer ganhar no grito, sapateia, não deixa o outro falar, chora, esbraveja...
d) Nenhuma das anteriores.

12) Ao fazer uma viagem de 600Km, com um amigo, você:
a) Só responde, monossilabicamente, o que ele perguntar.
b) Conversa numa boa.
c) Nem ouve a voz do seu amigo, afinal, você adora o som da sua voz. 
d) Nenhuma das anteriores.

13) Ao entrar no elevador em que você está, uma senhora lhe dá bom dia e puxa assunto, você:
a) Queria poder calar a boca dela, ou se enfiar em um buraco.
b) Responde, educadamente.
c) Sai do elevador sabendo a história de vida da pessoa, se duvidar, vão tomar um chá por aí.
d) Nenhuma das anteriores.

14) No seu trabalho estão chegando colegas novos, você:
a) Até os vê, mas não sabe o nome de ninguém.
b) Procura ir conhecendo cada um, afinal, não é fácil chegar em um novo local de tralho.
c) Faz amizade com todos no primeiro dia e se oferece para ajudar, sabe da vida de, pelo menos metade, e ainda observa que nenhum é mais bonito ou inteligente que você. Você adora ajudar e fazer com que os outros se sintam bem.
d) Nenhuma das anteriores.

Agora veja o seu resultado:

Maioria de respostas letra A
Cuidado com a depressão, uma pessoa deprimida perde a vontade de fazer as coisas e o prazer de estar com as pessoas. Você pode estar precisando de ajuda profissional.
Quando eu estou assim, parece que carrego o mundo nas costas, não faço as coisas que tenho que fazer e me sinto muito culpada. Tenho medo que as pessoas me abandonem e, mesmo assim, as afasto de mim. Fico intolerante a vozes e ao barulho em geral. Conversar com pessoas estranhas me causa pavor ou cansaço.Tudo parece muito sacrificante. É assustador!!! Além disso, viro um mar de lágrimas.

Maioria de respostas letra B
Se a maioria das respostas foi B, você é "norms", ou seja, de vez em quando dá uma escorregada. Isso faz bem, não é nada. Se todas as suas respostas foram B, você é normal ou mentiu no teste. 

Maioria de respostas letra C
Se a maioria das respostas foi C, você é um ser em estado de euforia, isso pode ser traduzido em, você alegra, incomoda, cansa, faz amizades com facilidade, é agressivo, extremista, etc, mas raramente você se dá conta disso, porque na maior parte do tempo, jura que está agradando e tem razão. Você fala, fala, fala, compulsivamente. Seu nome é auto-estima.
Quando fico assim, nunca chego ao extremo, mas falo demais, tem horas que nem eu me aguento, mas não consigo parar. Coloco apelido em todos e faço gracinhas em momentos impróprios, fico muito acelerada e posso aguentar muitos dias dormindo bem pouco. Fico mais irritada, porém, é difícil me ver triste e de mau humor. As pessoas gostam de ficar perto de mim, mas não aguentam por muito tempo. Falo com muitas pessoas, dou papo, puxo assunto. Sou ligada na tomada 220V praticamente 24 horas por dia.


Maioria de respostas letra D
Se a maioria das respostas foi D. Me desculpe!! Eu não consegui traduzir o seu comportamento nas alternativas acima. Você deve ser bem incomum. 

Espero que você tenha gostado da brincadeira. Foi uma maneira, eu acredito, menos chata, de apresentar um pouco da realidade de quem vive entre dois polos. É claro que dei uma exagerada e deixei muita coisa de fora, afinal, estou longe de ser uma expert!!!!

Beijos!!!